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Economizando água no banheiro

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De acordo com a ONU – Organização das Nações Unidas, cada pessoa, em média, precisa de 3,3 mil litros de água por mês para atender suas necessidade de consumo e de higiene. Esse consumo é o equivalente a 110 litros de água por dia. Mas, no Brasil, esse gasto aumenta, podendo chegar a mais de 200 litros/dia por pessoa, segundo dados do site da Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.

Desse total de litros de água consumido, pouco mais da metade é usado no banheiro com descargas do vaso sanitário, banho, higiene bucal e outras utilizações. Então, como evitar o desperdício da água e ainda economizar com sua conta mensal? Para responder a essas questões, trazemos algumas dicas quanto ao uso da água no banheiro para você e toda sua família.

Em outros artigos, também mostraremos como evitar o desperdício de água causado por defeitos e pela falta de manutenção em torneiras e outros equipamentos hidráulicos.

No lavatório

Ao escovar os dentes em 5 minutos com a torneira não muito aberta, uma pessoa consome 12 litros de água. Porém, se molhar a escova, encher um copo com água e fechar a torneira para essa higienização, você conseguirá economizar 11,5 litros de água. O mesmo vale para o barbear que, em 5 minutos com a torneira aberta, gasta-se a mesma quantidade de água. No entanto, se utilizar o mesmo recurso do copo com água, a economia pode ser de até 10 litros de água.


Ao lavar o rosto por 1 minuto, uma pessoa gasta cerca de 2,5 litros de água.
A dica é não demorar! E melhor ainda, use uma torneira automática. Economiza até 70% de água!

No banho

Um banho de 5 minutos é suficiente para higienizar o corpo e, se ao se ensaboar você fechar o registro, seu consumo de água será muito menor. Em um banho de ducha por 15 minutos com o registro meio aberto, o consumo é de 135 litros de água. Se ao se ensaboar, o registro estiver fechado e você reduzir o tempo do banho para 5 minutos, esse consumo cai para 45 litros. É uma economia de 90 litros de água, que equivale a 360 copos de água com 250 ml.

Já no banho com chuveiro elétrico com os mesmos 15 minutos e com o registro meio aberto, são gastos 45 litros. Se você também reduzir o tempo para 5 minutos e mantiver o registro fechado enquanto se ensaboa, a economia é de 30 litros de água. Isto é, foram mais 120 copos de água poupados.


Muitas de nossas duchas e chuveiros possuem pré-filtro, que impede o acúmulo de detritos que possam vir a obstruir a saída de água. E, alguns deles possuem dutos de saída de água em silicone, evitando entupimentos e possibilitando maior facilidade na limpeza.

Bacia sanitária

Não aperte a descarga por mais tempo que o necessário, pois cada acionamento de 6 segundos gasta de 10 a 14 litros de água. Conserte vazamentos e mantenha a válvula sempre regulada, pois quando se apresentam defeitos na válvula, esse gasto pode chegar até 30 litros.

Evite também de usar a bacia sanitária como lixeira ou cinzeiro, e até mesmo jogar papel higiênico dentro da mesma. Ambas as utilizações, dessa maneira, gastam mais água e ainda podem causar entupimentos em sua rede sanitária.


Com os dois botões para a descarga da Censi Dual Flush, você pode economizar em média 20 litros de água por acionamento.

Já existem à venda no mercado, diversas bacias sanitárias que gastam apenas 6 litros por descarga e bacias com caixas acopladas que utilizam apenas de 3 a 6 litros por acionamento, dependendo da utilização desejada. Se sua bacia sanitária ainda é antiga, o custo de troca compensará muito pela redução do consumo da água, economizando inclusive seus gastos na sua conta de água.

A Olimar Metais sempre trazendo qualidade e conforto para seu lar!

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Dicas de como organizar sua cozinha: prateleiras e pegboards

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No último artigo, Dicas de como organizar sua cozinha: área de trabalho, falamos sobre a principal área de preparação e higienização dos alimentos. Demos dicas de como organizar alguns objetos sobre a bancada e nas gavetas abaixo da pia. Hoje, vamos abordar como maximizar os espaços livres como as paredes. Principalmente para as pessoas que alugam o imóvel ou não tem como investir em móveis planejados, o uso de prateleiras, painéis do tipo pegboard e barras são soluções perfeitas que se encaixam na sua organização e no seu bolso. Mas, se você tem uma cozinha com móveis planejados, essas dicas de organização também servirão para manter seus utensílios e objetos melhor organizados.

Para as cozinhas com poucos armários, usar e abusar das paredes sempre é a melhor solução. E para aqueles cantinhos vazios, como vão da porta ou junto à geladeira, as prateleiras sempre dão mais funcionalidade e organização. Além de nelas você organizar as panelas e utensílios que são mais usados no dia-a-dia, você ainda pode, eventualmente, colocar um objeto ou outro mais decorativo e, assim, dar mais personalidade à sua cozinha. Junto à bancada de trabalho e próximo ao fogão, deixe as tigelas e bacias usadas no preparo de saladas, legumes e outros alimentos.

Outro ótimo recurso que é muito versátil são os pegboards. Você já deve ter visto, em muitas oficinas, aquele painel cheio de furinhos preso à parede com todo o tipo de ferramentas penduradas nele. Normalmente, feito com placas de eucatex, pois elas já vêm com os furos, o pegboard deixou as garagens e oficinas e se tornou um objeto organizador extremamente útil em vários ambientes da casa, inclusive nas cozinhas.

Os pegboards podem ser de qualquer tamanho, pintados de qualquer cor, receberem uma moldura de acabamento e ainda serem customizados com outros tipos de madeira, com furos maiores e posicionados na placa de acordo com sua imaginação. Essas placas mais robustas podem sustentar prateleiras, enquanto que as de eucatex trabalham bem com pequenos ganchos para servirem de suportes para objetos mais leves.

DIY (Do It Yourself) – Faça você mesmo

Para montar seu próprio pegboard você precisa de poucos materiais. Uma folha de compensado ou MDF, pinos de madeira ou pedaços de cabo de vassoura e prateleiras. Uma furadeira, broca ou serra copo, parafusos, pregos e ripas ou sarrafos.

  • Determine qual será o tamanho dos furos que seu pegboard terá. Isso dependerá do tipo de suporte que você escolher, como pinos de madeira ou cabos de vassoura. Se você tem apenas uma furadeira e não tem serra copo, use ganchos ou palitos mais estreitos;
  • Marque, a lápis, no compensado ou no MDF onde serão os furos do pegboard. É importante que eles sejam simétricos e centralizados na placa;
  • Com a broca ou a serra copo, faça seus furos marcados na placa;
  • Se desejar, pinte na cor que melhor combinar com o design de sua cozinha;
  • Dependendo do seu estilo, faça uma moldura em toda a placa, como se fosse um quadro;
  • Para prender a placa à parede, dependendo do tamanho dela e dos objetos a serem presos, utilize parafusos ou use pequenos sarrafos presos à parede como suporte de fixação para a placa;
  • Coloque os pinos, ganchos e prateleiras.
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Dicas de como organizar sua cozinha: área de trabalho

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No post anterior, que abre a série “Dicas de como organizar sua cozinha”, falamos sobre o planejamento geral desse cômodo que, cada vez mais, se torna o centro de socialização nas residências.

As principais dicas foram sobre o projeto geral de sua cozinha e suas mobílias, como também a verificação de todos os objetos que você realmente precisar manter e ter no seu dia-a-dia.

E como a cozinha, por maior ou menor que seja, concentra tantas pequenas tarefas no momento de preparo das refeições, ter sua principal área de trabalho e de preparação limpa é o primeiro passo.

Normalmente, a bancada da pia, principalmente em cozinhas pequenas, é a área mais utilizada nos preparos. Nela, além de descascar, cortar, fatiar os alimentos, você precisa lavar todos os utensílios e louças usados nas preparações de alimentos, como também precisa aparar todos os objetos lavados antes de secá-los e guardá-los. Então, procure usar um escorredor de louças que seja adequado ao tamanho da sua família e deixe-o em uma região protegida de quedas. Se possível, utilize um aparador separado para os copos e aqueles que possuem uma caixa para os talheres.

Junto à torneira, um porta-detergente com espaço para esponja de lavar objetos como pratos, vasilhas e panelas – que normalmente podem conter gordura e resíduos de molhos – e outra esponja que seja reservada para lavar apenas os copos, xícaras e taças. Assim, você não beberá nenhum líquido com gosto ou cheiro do molho da refeição anterior.

Para armazenar as panelas e tábuas de cortes, dependendo da configuração de sua cozinha, você terá algumas alternativas: o armário que fica abaixo da pia ou o armário mais próximo ao fogão e, ainda, prateleiras nessa região, caso elas façam parte do seu projeto de design.

Se guardar as panelas em gavetas, utilize as maiores com boa profundidade e altura. E mesmo que seja sobre prateleiras, vai a seguinte dica: você pode empilhar as panelas uma dentro da outra, mas mantenha no fundo de cada uma delas uma folha de papel-toalha para protegê-las. Quanto às tampas, você pode utilizar aramados apropriados para armazenagem e deixá-los junto às panelas.

Para as tábuas de corte, use também um aramado separador. Ter tábuas separadas para cada tipo de alimento sempre é um bom hábito. Se tem espaço para elas, utilize, preferencialmente, as de poliestireno em cores diferentes para carne, peixe, frango, pão, frutas e hortaliças. Se o espaço reservado para tábuas é pequeno, utilize pelo menos duas: uma para doces e outra para salgados. E sempre as troque quando começarem a desgastar. E, se sua decoração pede objetos de madeira, dê preferência às tábuas de bambu, que são menos suscetíveis a acumularem bactérias e fungos.

Ainda na gaveta abaixo da pia, guarde também os materiais de limpeza, detergente e esponja. E se essa área for pequena, procure armazenar seus produtos e materiais em caixas organizadoras e as mantenha em uma prateleira na sua área de serviço.

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Dicas de como organizar sua cozinha: planejamento

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Sabe aquele copo ou xícara trincada? A panela que perdeu o cabo ou tem o cabo danificado? Ou o excesso de colheres de pau ou mexedores que não têm nem onde armazenar corretamente? Os produtos que passaram da validade?

Com tanta atividade que pode acontecer na cozinha e com a circulação de pessoas no momento do preparo das refeições, identificar os objetos que tenham função no seu dia-a-dia e agrupá-los por categorias são princípios de organização fundamentais para esse ambiente, como falamos no primeiro artigo de nossa série “Dicas de como organizar seu lar”. E, claro, além do descarte desses objetos, se você está redecorando, veja também aqueles que não combinam com o novo design e separe-os para doação.

Feita a triagem que descrevemos acima, divida sua organização em duas etapas: a primeira é o ambiente geral de sua cozinha e a segunda fase são os micro-ambientes.

Se a sua cozinha tem mobília planejada, verifique se todas as portas, puxadores e gavetas estão em bom estado e perfeitamente funcionais. Agora, se seu imóvel é alugado ou você não tem como usar móveis planejados em sua cozinha, procure identificar as necessidades de armazenamento que você precisa, como armários avulsos, nichos e prateleiras e onde melhor se encaixam no layout atual do seu ambiente. Lembre-se, nesse caso, que fogão, geladeira e pia são lugares fixos e que novos móveis, por menores que sejam, precisam manter seu fluxo de circulação desimpedido.

Nos próximos posts continuaremos a dar pequenas dicas de como deixar sua cozinha mais organizada, independente do seu tamanho. Como sempre, desejamos que você tenha cada vez mais conforto e qualidade de vida em seu lar.

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As festas juninas no Brasil – Viva São João

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Festa junina no Pelô

As festas juninas têm sua origem nas comemorações do solstício de verão celebradas pelos povos germânicos e romanos. Fogueiras e balões faziam parte desses rituais, assim como danças e cânticos que prestavam homenagens a diversos deuses em busca de garantir uma boa colheita e fertilidade. Na transição da Idade Antiga para a Idade Média e com a cristianização desses povos, as festividades passaram a ser assimiladas pela Igreja Católica. Assim no mês de junho, no catolicismo, o culto a deuses pagãos foram substituídos pelas comemorações de Santo Antônio, São João e São Pedro.

Com a colonização do Brasil pelos portugueses, país onde a cultura católica se desenvolveu com muita força na Idade Média, as festividades juninas foram se estabelecendo e ganhando ao longo do tempo sua própria identidade.

Mas, não foram apenas os costumes portugueses com a dança das fitas que influenciaram a formação de nossas festas juninas. Da França veio a dança marcada dos nobres – quadrille – e as palavras de comando como anarriê (en arrière = volta), alavantú (en avant tous = para a frente) e balancê (balançoire = movimentar-se ou dançar). As fogueiras e os balões foram mantidos nas comemorações. E até os chineses tiveram sua contribuição com os fogos de artifício.

E, assim, mantendo características herdadas da Europa como a celebração dos dias santos e a mesclagem de elementos típicos das culturas indígena e africana do interior do Brasil, nossas festas juninas tomaram forma própria, inclusive na culinária. Por isso, trazemos para vocês algumas das receitas mais típicas de nossa cozinha junina e outras que foram incorporadas e adaptadas ao longo dos anos. Dentre elas estão a geleinha de cachaça da chef Heloísa Bacellar, como a maçã do amor e o pé de moleque do chef Adri Vicente.

Curiosidades

A quadrilha

Quadrille
The first quadrille at Almack’s – The Reminiscences and Recollections of Captain Gronow (1892)

A dança francesa quadrille, dançada a quatro pares, era considerada chique pelos portugueses e chegou ao Brasil no século 19 para as festas da elite. Aos poucos, foi incorporando elementos da cultura local e virou a nossa quadrilha.

As fogueiras

As diferentes fogueiras das festas juninas

Para cada santo comemorado nas festas juninas existe um tipo de fogueira, sabia? Sim, cada santo com sua fogueira. Para Santo Antônio, o formato da fogueira tem a base de um quadrado, também chamada de chiqueirinho. Para São João, em que as chamas ganham aquele formato cônico, a sua base é circular. E São Pedro não podia ficar fora dessa e ganha uma fogueira com base triangular.

Bandeirinhas

Bandeiras festas juninas

Conhecidas como o principal enfeite decorativo das festas juninas, as bandeirinhas surgiram como forma de homenagem aos três santos conhecidos como “padroeiros” das Festas Juninas: Santo Antônio, São Pedro e São João. As imagens dos santos eram pregadas nas bandeiras coloridas e imersas em água, rito conhecido como lavagem dos santos. De acordo com a crendice popular, a água purifica todos aqueles que se molham com ela. O tempo foi passando, as bandeirinhas diminuindo de tamanho, mas continuam até hoje com a mesma simbologia: de purificar o ambiente da festa.

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Pé de moleque – Arraiá da Olimar

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Pé de Moleque
História

A receita que deu origem ao pé de moleque foi levada à Europa, durante a Idade Média, pelos árabes em suas incursões às Penísulas Itálica e Ibérica. Assim, surgiu o “nogat” (do francês) feito com mel de abelhas nessas regiões e ganhou diversos nomes como nougat francês de Montélimar no Vale do Ródano, o espanhol turró de Alicante, o italiano torrone de Cremona, o siciliano ciubatta e ainda o indiano chikki, que foi levado para o oriente pelos portugueses no início do século XVI.

Aqui, no Brasil, a primeira referência que se tem notícia do pé de moleque, feito com rapadura e amendoim, está no livro o “Doceiro Nacional”. Doce que se tornou típico de nossa culinária, o pé de moleque é tradição na culinária mineira, principalmente na cidade de Piranguinho. No Nordeste existe uma variação do doce na versão de bolo, muito comum em todas as festas juninas. Essa variação é conhecida também como “bolo preto”: o pé de moleque, mantém a rapadura em sua receita e acrescenta-se a ela a castanha de caju e a pubada – uma massa de mandioca fermentada.

A receita a seguir foi gentilmente cedida pelo chef Adri Vicente, responsável pelo projeto Cozinhando na Escola. Saiba mais sobre esse projeto.

Ingredientes
  • 200g de amendoim cru sem casca
  • 120g de açúcar
  • 200g de leite condensado
  • 20g de margarina para untar a assadeira
Modo de preparo

Torre o amendoim sem casca. Coloque em uma panela e acrescente o açúcar.
Quando caramelizar o açúcar, acrescente o leite condensado.
Mexa até começar a desgrudar do fundo da panela. Em seguida, despeje uma forma untada com margarina.
Deixe esfriar um pouco e corte em quadradinhos.

Receitas Doceiro Nacional

Editado, em 1895, pela B. L. Garnier, o Doceiro Nacional é uma compilação de cerca de 1200 receitas de doces, mas muito doces mesmo. O gosto pelo açúcar, herdado dos portugueses, revela-se em sua plenitude. Ingredientes nacionais também são usados em profusão, como as geleias de jabuticaba ou o doce de caju e de pitanga.

Muitas vezes, percebe-se claramente a herança dos antigos manuais da época moderna de como se fazer xaropes e cuidar da saúde, principalmente no caso da utilização específica do açúcar, que foi, por muitos séculos, considerado um remédio. Por isso aparecem receitas de xaropes como o de agrião, o de baunilha, de café ou de caju.

E também, por isso, resolvemos deixar a descrição de cada receita no português utilizado à época.

Receita antiga

Pé de moleque com rapadura

Tomão se duas rapaduras, que se derretem em quatro garrafas de água; lança-se-lhes, em seguida, uma clara de ovo batida com água; deixa-se ferver mais um pouco, coa-se em um panno, torua-so a levar ao fogo, até que tomo ponto de assucar; ajunta-se um prato de amendoins torrados, e privados da pellinha que os cobre, e um pedacinho de gengibre socado; tira-se do fogo, e bate-se no tacho com uma colher do páo; e quando estiver no ponto de assucar, despeja-se a mistura em taboleiros forrados de farinha coada; depois de fria, corta-se em quadrados.

Pé de moleque com assucar

Prepara-se da mesma maneira indicada para o pé de moleque com rapadura. Preparão-se também, tanto o pé de moleque de rapadura, como o pé de moleque com assucar, pondo-se, no logar de amendoins, amêndoas, sapucaias, juncas, coquinhos da índia e de embrejaubas, e casquinhas de laranja da terra.

Medidas culinárias

1 libra = 16 onças ou 453,59 gramas
1 Kg = 2,20462 libras
Ref.: https://sites.google.com/site/receitasperfeitasedicas/tabela-de-conversao-de-equivalencias-culinarias

Ficha técnica

Doceiro Nacional da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin
Título: Doceiro nacional ou arte de fazer toda a qualidade de doces
Edição: 4. ed.
Editor: Rio de Janeiro : B. L. Garnier
Data do documento: 1895

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Geleinha de cachaça – Arraiá da Olimar

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Geleinha de cachaça
História

Heloísa Bacelar conta que, quando criança, em toda mesa de aniversário tinha um prato com uma pilha desses quadradinhos rosados e ela adorava. Sim, as crianças adoram e podem comer, pois ao final do preparo, esse docinho com textura de bala de goma e açucarado perde completamente o teor alcoólico. Segundo Helô, as gelatinas deixam o doce com textura de bala de goma, a vermelha também dá cor, a cachaça dá sabor e aroma e o açúcar adoça e faz com que tudo se transforme em bala.

O único alerta que a chef dá é utilizar uma panela grande e larga no preparo, “já que a mistura ferve, sobe muito e quando transborda faz uma lambança no fogão (tirar todo o grude é infernal)”.

Se quiser saber mais sobre a geleinha de cachaça, confira mais desta história em https://nacozinhadahelo.com.br, cuja receita foi cedida gentilmente pela chef Heloísa Bacellar. E mais novidades sobre ela, você encontra em seu Instagram.

Ingredientes
  • 4 envelopes de gelatina vermelha sem sabor (48g)
  • 2 envelopes de gelatina incolor sem sabor (24g)
  • 2 1/2 xícaras de chá de água (600ml)
  • 1kg de açúcar comum (para cozinhar a geleia)
  • 1 xícara de chá de cachaça (240ml)
  • Óleo para untar
  • Açúcar comum para polvilhar
Modo de preparo

Coloque todas as gelatinas numa tigelinha com ½ xícara de água e deixe repousar por 5min. Enquanto isso, ferva 1 xícara de água.

Regue a gelatina com a água fervente, mexa com um batedor de arame até dissolver completamente e transfira pra uma panela grande e larga. Junte a xícara de água restante, o quilo de açúcar, a cachaça e mexa sem parar até dissolver e ferver.

Então, pare imediatamente de mexer, diminua o fogo e cozinhe por mais ou menos 1h, até engrossar bastante e surgirem bolhas grandes (a geleia sobe bastante, mas só transbordará se a panela for pequena).

Unte uma assadeira de uns 22x18cm com óleo, reserve.

Despeje a geleia fervente na assadeira, mas não raspe e não utilize de jeito algum a calda se permanecer nas paredes e base da panela, e não se preocupe, pois embora pareça que tudo vai transbordar, as bolhas diminuem e a calda se acomoda.

Deixe a geleia repousar de 6 a 12h fora da geladeira, depois desenforme a placa do doce sobre uma superfície polvilhada com bastante açúcar.

Pra não grudar, polvilhe com açúcar as lâminas da tesoura, e corte em tiras e a seguir em cubos. Role os cubos no açúcar e deixe repousar em temperatura ambiente e sem cobrir por mais umas 3h.

Quando as geleinhas estiverem bem secas por fora, transfira pra um pote, feche e guarde fora da geladeira por até 3 dias (como eu gosto delas macias por dentro, acho que depois desse tempo elas secam demais, açucaram por fora, mas tem gente que come feliz por 1 semana).

Receitas Doceiro Nacional

Editado, em 1895, pela B. L. Garnier, o Doceiro Nacional é uma compilação de cerca de 1200 receitas de doces, mas muito doces mesmo. O gosto pelo açúcar, herdado dos portugueses, revela-se em sua plenitude. Ingredientes nacionais também são usados em profusão, como as geleias de jabuticaba ou o doce de caju e de pitanga.

Muitas vezes, percebe-se claramente a herança dos antigos manuais da época moderna de como se fazer xaropes e cuidar da saúde, principalmente no caso da utilização específica do açúcar, que foi, por muitos séculos, considerado um remédio. Por isso aparecem receitas de xaropes como o de agrião, o de baunilha, de café ou de caju.

E também, por isso, resolvemos deixar a descrição de cada receita no português utilizado à época.

Receita antiga

Toma-se uma libra de jujubas, que se fervem em dez garrafas de água ; deitão-se seis libras de gomma-arabia, deixando se ferver até a gomma estar bem dissolvida; coa-se, então, ajuntão-se cinco libras de assucar refinado, e põe-se tudo a ferver sobre um fogo moderado, ou no banho-maria, mexendo-se continuadamente até chegar á consistência sufficiente, o que se conhece, quando um pingo deitado sobre a mão não adhere á pelle.
Deita-se n’este estado em caixinhas de papel, humedecendo-seeste com um panno molhado. Corta-se a pasta em pequenos dados, e acaba-se de seccar, antes de guardar-se.

Medidas culinárias

1 libra = 16 onças ou 453,59 gramas
1 Kg = 2,20462 libras
Ref.: https://sites.google.com/site/receitasperfeitasedicas/tabela-de-conversao-de-equivalencias-culinarias

Referência
Jujubas – https://pt.wikipedia.org/wiki/Jujuba

Ficha técnica

Doceiro Nacional da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin
Título: Doceiro nacional ou arte de fazer toda a qualidade de doces
Edição: 4. ed.
Editor: Rio de Janeiro : B. L. Garnier
Data do documento: 1895

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Maçã do Amor – Arraiá da Olimar

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Maçã do Amor

Adão e Eva no Paraíso, nas artimanhas da bruxa má em Branca de Neve, na tradição na festa judaica de Rosh Hashana (Ano Novo), como símbolo da cidade de Nova Iorque (Big Apple), as maçãs cobertas de mel ou caramelizadas estão em nossa cultura. 12 de janeiro é o dia internacional escolhido para homenagear o personagem ultra-romântico do livro “Apple, the romantics fruits“, Ferdinand Enriche.
Aqui, no Brasil, a Maçã do Amor é muito consumida no mês de junho, durante as festas juninas e também representam um gesto de carinho e afeto entre os namorados.

Feita com a fruta inteira espetada no palito e coberta por uma calda açucarada com corante alimentício vermelho, no Brasil, A Maçã do Amor foi uma invenção paulistana do catalão José Maria Farre Angles, que desembarcou por aqui em 1954. Segundo Leandro Lopes Farre, neto de Angles, em entrevista ao jornal Estadão, “as maçãs carameladas realmente já existiam, mas a calda vermelha e a adição do palito são invenção do meu avô”. Essa adaptação das maçãs caramelizadas – o norte-americano William W. Kolb produziu a primeira maçã do amor em 1908 -, teve características distintas suficientes para a criação de um identidade própria e permitir o registro de patente no Brasil.

A receita a seguir foi gentilmente cedida pelo chef Adri Vicente, responsável pelo projeto Cozinhando na Escola. Saiba mais sobre esse projeto.

  • 500g de açúcar cristal
  • 250ml de água
  • 1 colher de sopa de vinagre branco
  • 1 colher de sopa de corante vermelho em pó
  • 5 maçãs (pequena/média)
  • 5 palitos de sorvete

Calda
Coloque todos os ingredientes dentro de uma panela.
Não use colher na panela. Misture mexendo apenas a panela.
Até à fervura, pode usar fogo alto. Quando ferver, mude para médio e mantenha por aproxidamente 25 minutos.
Mergulhe a ponta de um palito de sorvete na calda e pingue na forma em segundos. Se endurecer como vidro está ok.
Desligue imediatamente e comece o processo de mergulhar as maçãs e colocá-las sobre a forma previamente untada.
Note que o ideal é realizar este processo o mais breve possível, pois a calda vai naturalmente endurecendo.

Editado, em 1895, pela B. L. Garnier, o Doceiro Nacional é uma compilação de cerca de 1200 receitas de doces, mas muito doces mesmo. O gosto pelo açúcar, herdado dos portugueses, revela-se em sua plenitude. Ingredientes nacionais também são usados em profusão, como as geleias de jabuticaba ou o doce de caju e de pitanga.

Muitas vezes, percebe-se claramente a herança dos antigos manuais da época moderna de como se fazer xaropes e cuidar da saúde, principalmente no caso da utilização específica do açúcar, que foi, por muitos séculos, considerado um remédio. Por isso aparecem receitas de xaropes como o de agrião, o de baunilha, de café ou de caju.

E também, por isso, resolvemos deixar a descrição de cada receita no português utilizado à época.

Receita antiga

Doce de maçãs em calda
Tomão-se umas maçãs, as menores possíveis, que se descascão, conservando-se inteiras, e devendo-se escolher as bem maduras.
Por outra parte, faz-se uma calda rala de assucar que se deixa ferver até se engrossar; e quando estiver n’este ponto, deitão-se as maçãs e continua-se a deixar ferver a calda, até ficar reduzida ao ponto de espelho, accrescentando-se uns cravos da índia, e canella.
Despeja-se em vasilhas vidradas e bem tapadas.

Outro methodo de fazer doce de maçãs em calda
Tomão-se umas maçãs grandes e bem maduras, que se descascão conservando-se inteiras, pesão-se as maçãs e para cada libra de fruetas, toma-se uma libra de assucar. Faz-se uma calda de assucar na qual se põem as maçãs a ferver até aquella ficar reduzida ao ponto de espelho, tendose o cuidado de não mexer as fruetas, para não se desmancharem.
Ajuntão-se uns cravos da índia, e uns pedacinhos de canella, e despejão-se em vasilhas vidradas e bem tapadas. Este doce dura de um a outro anno.

Medidas culinárias

1 libra = 16 onças ou 453,59 gramas
1 Kg = 2,20462 libras
Ref.: https://sites.google.com/site/receitasperfeitasedicas/tabela-de-conversao-de-equivalencias-culinarias

Ficha técnica

Doceiro Nacional da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin
Título: Doceiro nacional ou arte de fazer toda a qualidade de doces
Edição: 4. ed.
Editor: Rio de Janeiro : B. L. Garnier
Data do documento: 1895

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Não é só de beijos que se prova o amor – Dia dos Namorados

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Dia dos Namorados

Enquanto mundo afora o Dia dos Namorados é celebrado no dia 14 de fevereiro – Dia de São Valentim, o Brasil é o único país que comemora no dia 12 de junho. A data aqui foi escolhida no final da década de 1940, quando a Clipper, uma rede de lojas que já não existe mais, percebeu que o mês de junho era o pior em vendas e lançou a data com o slogan “Não é só de beijos que se prova o amor”.

Dia de demonstrar afeição entre casais, namorados e até mesmo entre amigos, o Dia dos Namorados é dia de celebração do amor e do carinho. Além de caixas de bombons, flores e diversos presentes, a troca de cartões é muito comum em todos os lugares nessa data. 

E pensando nisso, estamos com um cupom de desconto em todos os produtos do nosso site para essa data. Envie para seu amor um cartão-cupom como um gesto de carinho. E, melhor ainda, ele é válido até o dia 30/6. Assim, você tem mais tempo de cortejar seu amor pelo restante do mês.

Santo Antônio, o nosso casamenteiro

Apesar de em outras partes do mundo, Santo Antônio ser considerado o padroeiro de muitas profissões – pescadores, marinheiros, viajantes, agricultores – aqui, no Brasil, sua fama é a de ser o casamenteiro.

Comemorado no dia 13 de junho, Santo Antônio recebe nessa semana de festejo muitos pedidos de casamento e de união afetiva.  Culto, bom de discurso, carismático e bondoso, Fernando Bulhões nasceu em Lisboa e faleceu na cidade de Pádua, Itália, o que deu origem ao seu nome oficial: Santo Antônio de Pádua.

Contam as lendas e tradições, que Santo Antônio ajudava as mulheres a encontrarem um marido porque dava às moças humildes ajuda para conseguirem um dote e um enxoval para o casamento. Naquela época, o pai da noiva que costumava dar um dote para o casamento.

Curiosidades

O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes. Apesar da proibição, o bispo continuou celebrando os casamentos e foi preso.  Enquanto estava preso, Valentim recebia muitos cartões e mensagens de solidariedade e afeto e terminou se apaixonando pela filha cega de seu carcereiro. Orando pela sua amada, Valentim pediu a Deus que devolvesse à visão à moça e a graça foi concedida. Antes de sua morte, o bispo escreveu uma mensagem de despedida, assinando como “Seu Valentim”. Assim, surgiu a tradição do envio de cartões e mensagens para as pessoas amadas.

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Dicas de como organizar seu banheiro

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Bandejas para organizas produtos de higiene

Quando se trata de organizar o banheiro, esse é um dos cômodos da casa que mais precisa de atenção e critérios. Isso porque é um dos menores espaços e usado, diariamente, várias vezes ao dia e, normalmente, por mais de uma pessoa. Logo, a funcionalidade é essencial. Mas, isso não significa que você não possa ser criativo e dar pequenos toques artísticos, trazendo ao espaço uma sensação de bem-estar, conforto e beleza.

Aproveite essas dicas ao máximo e, se você também tiver novas ideias, compartilhe-as conosco. Lembre-se, ainda, das principais regras do nosso primeiro artigo da série Dicas como organizar seu lar e mãos à obra.

Prateleiras e nichos

Econômicas e simples de instalar, as prateleiras sempre são práticas para guardar e organizar toalhas e itens de higiene em diferentes locais do banheiro. Até mesmo servem como suporte para -organização de objetos decorativos e pequenos quadros que complementam a sua decoração. A dica aqui é sempre manter ao alcance os objetos mais usados e os demais, nas prateleiras mais altas.

Os nichos são outra boa aposta. Além de armazenarem melhor as toalhas de variados tamanhos, também podem ser instalados na parede de seu banheiro como um ponto de atenção, dando um toque especial no design.

Ganchos ou cabides

Simples ou individuais, duplos e até mesmo quádruplos, os ganchos ou cabides permitem pendurar toalhas e outros itens sem ocupar tanto espaço.

Atrás da porta ou nas paredes, os ganchos também podem fazer uma excelente composição e serem personalizados com iniciais dos nomes de cada membro da família ou até mesmo pequenos retratos. E dentro do box do chuveiro, os cabides simples também são excelentes para pendurar escovas e buchas.

Portas-toalha, saboneteiras e papeleiras

Os portas-toalha também são outros excelentes organizadores. Em diversos tamanhos e formatos variados, podem ser instalados atrás da porta, junto à pia e em paredes próximas ao chuveiro.

Acima do lavatório e dentro do box do chuveiro, as saboneteiras sempre são um excelente suporte para otimizar o espaço. E, se você não tem bancadas duplas, utilize uma saboneteira de cada lado da sua cuba. Fica prático e sempre é um toque a mais no design da sua bancada.

E para quem pensa que papeleira ou porta papel higiênico não tem outra utilidade, enganou-se. Com modelos cada vez mais sofisticados, eles podem até servirem de cabides ou ganchos para objetos leves.

Cesto de roupas sujas e cestas

Parece uma dica óbvia, mas sempre é importante lembrar destes dois itens por dois motivos: ajudam a manter a organização do seu banheiro e criam uma sensação de limpeza. E claro, podem ser um excelente objeto na decoração.

Feito de tecido, vime, plástico, quadrado, retangular ou redondo, o cesto de roupas sujas pode estar ao lado do chuveiro, embaixo da sua pia ou até mesmo pendurado no cabide atrás da sua porta.

No caso das cestas, elas são excelentes para organizar toalhas, produtos de higiene e de limpeza sobre prateleiras. A sensação de tudo estar arrumado é ótima.

Outra dica aqui é escolher um material que combine com os demais acessórios do banheiro e mantenha a mesma paleta de cores do seu design.

Potes

De preferência sempre transparentes, em vidro ou em acrílico, são ótimos para guardar maquiagem, batons, escovas de dente e outros pequenos objetos. Eles podem estar sobre a bancada da pia, nas prateleiras e, até mesmo, presos diretamente na parede. 

Sabe aquele pote de picles, palmito ou azeitonas que você vai jogar fora? Prenda suas tampas diretamente na parede e dentro deles organize bolas de algodão, cotonetes e outros pequenos itens que precisam estar à vista.

Objetos de cozinha

Sobre a bancada da pia, as bandejas e suportes de bolos são ótimos para organizar os potes e embalagens de produtos de higiene de uso constante. E sabe aqueles vidros de perfume mais estilosos? Podem ser um toque a mais na sua decoração da sua pia e sempre estarão ao alcance da mão.

Além disso,   sempre tem aqueles cestos de frutas que podem estar embaixo ou ao lado da pia. Neles guarde secadores de cabelo, pranchinhas, toalhas e outros potes maiores. Lembre-se, de novo, crie categorias e organize os objetos de acordo com elas.

Do escritório para o banheiro

Se seu banheiro não tem espaço para um armário sobre ou embaixo da bancada, use um gaveteiro que não serve mais no escritório ou aquele carrinho que tem prateleiras e rodinhas nos pés. Eles sempre podem ser arrastados para o corredor e otimizarem o espaço.

Agora, se o armário está lá, deixe-o para guardar todos os produtos de limpeza e de higiene, kit de primeiros socorros, medicamentos e todos os objetos que você não usa diariamente.

Mais uma vez: organizar por categorias e sem empilhar um sobre o outro.

Aproveite nossas dicas de como organizar seu banheiro e sempre tenha um ambiente mais agradável e bonito de usar. Continue acompanhando nossa série Dicas de como organizar seu lar, pois nossa maior preocupação é estar sempre levando qualidade e conforto para seu lar.